"Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária. E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar. Com todo o perdão da palavra, eu sou um mistério para mim".
terça-feira, 25 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Segundo Miguel de Cervantes: "os óculos de aumento".
De todas as enfermidades que acometem o espírito, o ciúme é aquela a qual tudo serve de alimento e nada serve de remédio.
Michel de Montaigne
O ciúme é ficção.
Minha terapeuta vive dizendo que não posso ter ciúme, que isso é sentimento de posse, e que não possuímos nada nessa vida e blá-blá-blá. Mas como ser diferente? Sim, acho patético quando vejo cena de ciúme alheia, mas só a alheia. Quando minhas, são completamente justificáveis na sua alienação de ser e ponto.
Reza a lenda que quem sente ciúme inventa a estória e acredita nela piamente. É pá-pum. Quando vê, a cara de bruxa já está estampada, o humor já foi pro cacete e não adianta palavra, que palavra é palavrinha e se aporrinhar, vem o palavrão...
Coisa feia? Que nada! Simplesmente h-u-m-a-n-o.
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